
29.3.07
Bolo de milho mineirim
Na mesa: bolo de milho (a foto ddo bolo com furo no meio), o melhor que já comi na vida, sem brincadeira - e foi por isso que pedi exatamente esta receita para ela; bolo de fubá com queijo no fundo... aquele que solta um cheirinho inigualável; pão caseiro... nossinhora! com aquela manteiga Itambé, requeijão com geléia... Ah, e a cesta de pão de queijo, o suco de abacaxi com hortelã e o chá mate? Manjar dos deuses.
A receita do bolo de milho PRECISA SER COPIADA, por favor. Não deixem de experimentar, eu garanto. É sensacional. O resultado é quase uma mistura de pudim com pamonha. Outro resultado, o da comilaça, foi que saímos de lá, eu e Fabiana, quase sem poder andar de tanto que nos fartamos. E ela faz a seguinte observação, irônica, claro: "Olha a dificuldade da receita!". Não precisa mais nada, né? Além de tudo, ainda é modesta...
Bolo de milho mineirim
Ingredientes
grãos de 6 espigas de milho verde
2 xícaras de leite (chá)
2 colheres de manteiga (sopa)
2 xícaras de açúcar (chá)
4 ovos
1 xícara de farinha de trigo (chá)
1 colher de fermento em pó (sopa)
manteiga e farinha de trigo pra untar
Modo de preparo
Coloque todos os os ingredientes no liqüidificador, bata até ficar homogêneo e coloque em uma forma untada e enfarinhada de 25 cm de diâmetro com um furo no meio.
Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 30 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire do forno, espere esfriar, desenforme e sirva!
PS - Mil perdões pela péssima qualidade das fotos. Acho que fiquei emocionada...
28.3.07
Steak Tartare e o Bar Lagoa II




Uma foto da Lagoa nos anos 30 ou 40 e a preparação do steak caminhando para o final. Ah, esqueci de dizer que o prato custa R$ 30,00, e comem 4 pessoas, numa espécie de entrada, claro. Peça a salada de batata (R$ 8,00) para acompanhar que, depois disso tudo, ninguém aguenta comer mais nada.
Dividi este post em dois porque não posso postar mais de cinco fotos. Humpf. Mas tá aí. Divirtam-se.
Steak Tartare e o Bar Lagoa





A despeito da simplicidade deste prato, o Steak Tartare era a coisa mais sofisticada que os bárbaros hunos sabiam preparar (quem me ensinou foi o J.A. Dias Lopes, no seu livro "A canja do imperador", sobre o qual já falei aqui). Átila, rei dos Hunos, "viveu no século V e sua ferocidade lhe valeu o apelido de 'flagelo de Deus'", conta Dias Lopes. Calma, o mundo ocidental já comia bem neste tempo, mas os bárbaros gostavam mesmo era de carne crua. Segundo nosso autor, "alimentavam-se de plantas silvestres, leite de cabra, caldos gordurosos e carne crua, que amaciavam dusando uma técnica particular. Abatiam os animais e descartavam as víceras. Dividiam o que sobrava em grandes pedaços e colocavam sob suas selas dos cavalos. Andavam com aqueles fardos incômodos durante algum tempo. A carne acabava ficando temnperada pelo suor do cavalo".
Os hunos governados por Átila (sujeito de baixinho, de cabeça grande, olhos apertados, nariz achatado e barba rala, conta a história) "devastaram grande parte dos Bálcãs, cruzaram o Danúbio, infernizaram a Germânia e a França, saquearam e destruíram cidades inteiras da Gália", mas estes pagãos também nos legaram o divino Steak Tartare (ou Bife Tartare, para quem prefere o português). Este prato divide opiniões, claro. Não bastasse a carne crua, dizem alguns, ainda leva ovo cru. No Rio, o mais tradicional é o do Bar Lagoa, restaurante fundado em 1934 e que serve o tartare há algumas boas décadas. Para garantir ao cliente que os ingrendientes são fresquinhos, o garçom prepara o bife na frente de quem vai comê-lo. É um bonito ritual. O resultado é um prato de carne crua temperada pronta para ser devorada com pãezinhos. Cantei o garçom do Bar Lagoa e ganhei a receita! Preciosidade, hein?
Steak Tartare do Bar Lagoa
Molho: azeite extravirgem, mostarda, molho inglês, conhaque, limão, sal e pimenta do reino.
Carne: filé mignon sem gordura cortadinho na faca
Outros ingredientes: um oco cru, cebola, picles e salsinha, tudo muito picadinho, mas muito picadinho mesmo. (Algumas receitas levam alcaparras, mas não a do Bar Lagoa)
Siga o filminho e veja como ele prepara. Vai juntando e mexendo tudo aos poucos até formar uma deliciosa mistura. Coma com pão. E sirva imediantamente.
Bar Lagoa - http://www.barlagoa.com.br/
Entre no site e descubra um pouco da história deste restaurante maravilhoso, que já se chamou Bar Berlim, mas mudou de nome por causa da Segunda Guerra. A arquitetura e decoração em art déco é sensacional, e só isso já vale a visita. O Bar foi tombado, em 1987, como "marco significativo da vida cultural carioca", para se ter uma idéia.
Abre diariamente das 12:00h às 2:00h, exceto às segundas-feiras, que só abre às 18:00h, provisoriamente. Av. Epitácio Pessoa, 1674 - Ipanema - Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2523 1468 / 2287 1112
As vendinhas XI
Pausa para o café II, agora em Lisboa
Pausa para o café

22.3.07
Doces de Barça


Frango com polenta


17.3.07
O rabinho da éclair
15.3.07
A lasanha do discurso


Só há dois restaurantes lá em cima. Um deles é este:

Tudo muito lindo e meigo, não? Pois é... associei aquele lugar à provável qualidade dos ingredientes, à tradição da culinária local, ao fato de o restaurante estar num lugar privilegiado... mas absolutamente nada correspondeu às minhas expectativas. Era tudo discurso. Nem tudo é perfeito. E antes eu não tivesse comido em Vence. Porque esta lasanha era tão ruim quato a foto sugere, merrmão.

As vendinhas IX

Noix de Saint Jacques

Sopa de alho de Praga

14.3.07
Batatas, espinafre e requeijão


Inventei hoje, digo, copiei alguém hoje (porque nada se cria, né, minha gente?): batatas com espinafre e requeijão, no forno. Cozinhei minhas amigas, cortei em rodelas, refoguei o espinafre com bastante cebola, alho poró, bacon, sal e pimenta - no final, requeijão. Depois coloquei na fôrma uma camada de batatas, uma de espinafre e mais uma de batatas para completar. Mais um pouco de requeijão em cima, porque eu sou exagerada mesmo, e queijo parmesão no ralo grosso. Um pouco no forno, só para bronzear. Ah, sim. Nas babatas em rodelas, joquei um pouco de noz moscada ralada. E acho que um azeite vai bem no final, mas o meu tinha acabado minutos antes.
Couscous da Nova Ordem

A melhor éclair da minha vida



Para grávidas
13.3.07
Para esmurrar as batatas
9.3.07
Academia da Cachaça




Por falar em abóbora...
Caldo de abóbora com gengibre e tomilho

8.3.07
Crepe de Nutella de Paris (eu comi, sim, e não foi bom)

1 xícara de chá de farinha de trigo
1 xícara (chá) e um quarto de leite
1 ovo
10 gotinhas de essência de baunilha
uma pitadinha de sal
Misture os ingredientes no liquidificador e bata durante 30 segundos. Numa frigideira já aquecida e anti-aderente coloque um pouco de óleo para a massa se soltar facilmente, espere uns 15 segundos, vire a massa e abaixe o fogo. Ainda no fogo, recheie o crepe com os ingredientes de sua preferência (Nutella, chocolate derretido, morangos, geléia...).
A feira, as flores e o atum




Na terça-feira me senti personagem de revista feminina. Repara só: fui à feira comprar comidinhas fresquinhas para receber os amiguinhos à noite em casa; comprei florezinhas para enfeitar a varanda; voltei animada e fiz um almoço delicioso com o atum recém-chegado do peixeiro. E ainda brinquei de fotografar os ingredientes e pratos. Para terminar, coloco tudo no meu "blog pessoal". Hahahahaha. Coisa de quem não tem o que fazer, como eu, agora, por exemplo.
Anteção ao menu do dia. Atum em duas versões, a última, da noite, não fotografei. O do almoço, este prato da foto, fiz na frigideira rapidamente depois mariná-lo numa mistura de pimenta dedo-de-moça, manjericão, limão, azeite, sal e alho. Servi com uma saladinha básica e purê de mandioquinha (aliás, quem ama batatas, como eu, adora também suas parentes, a mandioquinha, o aipim, a batata-doce). No molho da salada, um truque que aprendi com minha amiga Marina há muitos anos: vinagre balsâmico e mel. Com rúcula fica perfeito.
A versão "petisco para os amigos" foi um tartare de atum. Fácil e rápido, e fez sucesso aqui (a mesma Marina elogiou). É só picar o atum cru com a faca, em pedaços pequenos e misturá-lo a um molho de azeite, dedo-de-moça, sal, um pouco de alcaparra amassadinha, cebolinha em pequenas rodelas e pronto. Já vi colocarem abacate no tartare de atum, mas nunca experimentei. Deve ficar bom.
Ah, fiz também anéis de lula fritos com páprica, receita de um livro que trouxe de portugal. Fácil também. Tempere farinha de trigo com páprica picante e sal, o suficiente para deixá-la com uma cor vermelha uniforme. Passe os anéis de lula e frite-os em óleo bem quente. Escorra o excesso de gordura e está pronto. Aqui servi com uma mistura de maionese e limão, combinou bastante.
4.3.07
Batatas ao murro
