

A Di Cunto também é "da hora" (legal, bacana, show de bola). Fica pertinho do Clube Atlético Juventus, onde, diz a lenda, Pelé teria feito um gol maravilhoso de bicicleta no tempo em que nem havia videoteipe. Mas isso é outro assunto. O lugar que faz a melhor coxinha do mundo -e ela não tem formato de coxinha, o que achei curioso - é uma padaria, confeitaria, rotisseria e restaurante, inaugurado em 1935. Leia mais sobre a história da Di Cunto em http://www.dicunto.com.br/) e não perca seus quitutes. Leia mais também sobre a história da Mooca (http://www.portaldamooca.com.br/), um bairro italiano tradicionalíssimo em São Paulo. "A Mooca é um estado de espírito. Esse estado de espírito que só os mooquenses natos conseguem entender, mas não explicar, vem da época em que ali havia tempo e espaço para as longas conversas nos portões. Quem nasce na Mooca dificilmente transfere-se para outro bairro e se o faz está sempre de volta às suas origens", diz o sítio "oficial" do bairro. Perto também fica o Museu do Imigrante, onde se pode brincar de visitar São Paulo antiga.
Ah, sim, a coxinha: sabe aquela história de "crocante por fora e macia por dentro"? É assim mesmo. E bota macia nisso. Sequinha, sequinha (no meu guardanapo não ficou um pingo de gordura, juro). Fui informada de que a receita leva leite. Também pude constatar que não tem tomate, qualquer molho ou excesso de condimentos. O interior é molinho, e o frango se mistura à coisa mole (coisa mole para recheio é uma boa expressão, né?). Enfim. Sensacional. Pequenina, básica, sem maiores invenções. Simples e deliciosa. Eu voto na coxinha da Di Cunto para melhor do mundo. E vamo que vamo.