18.5.09

Mercadinho La Palma




O site oficial da "vendinha" não tem meias palavras: La Palma é o "paraíso do gourmet". Devo dizer que, de fato, é um senhor mercadinho. Um lugar gostoso, aconchegante, daqueles que a gente entra e não quer mais ir embora... Tomo emprestados trechos de um texto publicado na página virtual, assinado por Rogério Muniz:

"O La Palma é uma empresa com aproximadamente meio século de existência, sendo uma das lojas mais tradicionais no ramo da gastronomia em Brasília. (...) é um empório sortido onde podem ser encontrados desde hortifrutigranjeiros até queijos, frios e os mais finos vinhos das melhores safras. Não é por acaso que os paladares mais refinados da cidade costumam encontrar-se no La Palma, principalmente nas manhãs de sábado. Empresários, políticos, jornalistas, autoridades, professores e anônimos chegam querendo conhecer e provar o que há de novo no mercado, e divertem-se trocando receitas e contando sobre suas experiências na cozinha. Fazendo do lugar um típico clube de esquina, movimentado e alegre."

La Palma
402 Norte / 403 Sul

11.5.09

Vai um queijinho aí?

Queijo brie com geléias de pimenta e laranja, uma colaboração deliciosa de Fernanda Delmonte -de quem espero mais colaborações, plis.

6.5.09

Restaurante Pequim





A saga de Anastácia pelos bons e baratos de Brasília continua. Achei mais um, o Restaurante Pequim, na 405 Norte. É coisa boa - e baratíssima! Destaque especial para a salada de picles, super picante, e para a banana caramelizada. Comi shopsuey de carne e arroz colorido, ótimos. E o melhor de tudo: entrada, pratos, cerveja, sobremesa e café para duas pessoas saíram por módicos R$ 50,00. Detalhe: é comida que não acaba mais. Coisa para barnabé nenhum botar defeito. Se na sua repartição não tiver rede, prefira jantar. Anastácia recomenda.
Restaurante Pequim
CLN 405 Bloco C s/n, Loja 15, Brasília
Telefone: 61-3347-1044

Gigetto




Certamente Plínio Marcos não hesitaria em comer este prato inteiro, mas exigente que era, não ia gostar muito, não. Aposto. O Gigetto, onde o dramaturgo tinha mesa cativa - e tenho orgulho de dizer que nela jantamos eu, ele e Vera Artaxo, nos meus tempos de repórter de IstoÉ -, definitivamente não é mais o mesmo. Só vá se quiser conhecer o lugar, um histórico ponto de encontro de artistas e da esquerda em São Paulo, mas fique só no couvert e peça uma garrafa de vinho. Estivemos lá num grupo de quatro pessoas, e nenhum prato pedido agradou a qualquer um de nós. É triste quando isso acontece em lugares simpáticos e tradicionais - a casa já tem 70 anos. Mas a vida é dura mesmo. Se for ao Bexiga para comer, escolha outro restaurante.
Gigetto
Rua Avanhandava, 63, Bela Vista, São Paulo
Telefone: 11-3256-9804

Chico & Alaíde




Minha ansiedade para conhecer o boteco Chico e Alaíde, inaugurado em fevereiro, era imensa, e lá estive há alguns dias, finalmente. Mas, siceramente?, sobre as comidinhas não posso fazer mais que só postar estas poucas fotografias tiradas com sacrifício. Explico: a noite por lá foi muito boa, se é que você me entende. O que quer que eu diga serão apenas impressões. Mas, sabendo que Alaíde tem a melhor mão do Rio, é de se imaginar que tudo estava delicioso. E não me peça mais detalhes. Traçamos um "totivendo", o escondidinho ao contrário que só se come lá (na primeira imagem, lá em cima). A foto do sanduíche sugere que se tratava de um suculento pernil com queijo e tomate - eu sempre prefiro os pernis molhadinhos, e me parece ter sido o caso deste aí.
Agora, posso dar com fidelidade minhas opinições sobre o ambiente. O lugar peca pela limpeza em excesso, é tudo clean demais para um botequim, se é que você me entende mais uma vez, e a luz ilumina mais que o necessário. Afinal, boemios não precisam enxergar muita coisa, acha todos os gatos pardos mesmo. Apesar disso, o Chico e Alaíde tem algo que faz dele um Grande Boteco, algo que não se explica: um espírito de boemia no ar, um piso que atrai feito ímã, gruda os pés da gente no chão até às 4 ou 5 da manhã. Sendo assim, acho que podemos elevá-lo à categoria de "ante-sala do Demônio". É da estirpe de Jobi, Filial, São Cristóvão, se é que você me entende mesmo. Seja bem-vindo.

Chico e Alaíde
esquina de Bartolomeu Mitre com Dias Ferreira, Leblon, Rio de Janeiro
Telefone: 21-2512-0028

Mandacaru, na Feira de São Cristóvão





Os cariocas chamam a Feira de São Cristóvão de "Feira dos Paraíbas" (alcunha que paulistas considerariam politicamente incorreta, mas no Rio, pasmem paulistocêntricos, é só um apelido carinhoso). Fato é que a feira - aliás, por feira entenda-se um gigantesco pavilhão cheio de barracas-lojas, "boates" e restaurantes - é uma verdadeira sede de 'Bius', os codinomes de severinos paraiBANOS, baianos, cearenses, pernambucanos na Cidade Maravilhosa. E sem mais sobre a própria feira porque já falei dela aqui mais de uma vez. Vamos às ementas. Como frequentadora assídua do lugar que sou, já estive em vários restaurantes, e agora foi a vez do Mandacaru. Já tracei pratos melhores de comida nordestina, mas ainda assim, recomendo - vale pelo ambiente colorido, alegre e divertido (e é preciso gostar de forró, o restaurante fica perto de um dos dois palcos do Pavilhão, onde a música não para). A carne de sol com aipim, baião-de-dois, molho à camapanha e tudo mais (R$ 45,00 para três muito bem servidos) vale o custo-benefício, mas não se lambe os beiços, longe disso, embora os acompanhamentos não deixem a desejar. Fiquei deveras irritada com o aipim cozido um pouco duro, mas pode ser perfeccionismo meu mesmo. Se não gostar de nada, beba muita cachaça para esquecer, por R$ 4,00 a dose (Salinas gelada). Antes de sair, peça o chapéu de boiadeiro do dono emprestado e pose de corno para a posteridade.

Sobre a feira, leia a descrição da Riotur:
"Um pedaço do Nordeste no Rio de Janeiro. Assim pode ser definido o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, onde funciona a tradicional Feira de São Cristóvão. São cerca de 700 barracas fixas que oferecem as várias modalidades da cultura nordestina: culinária típica, artesanato, trios e bandas de forró, dança, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel. Visitar a Feira de São Cristóvão é um programa que atrai cerca de 450 mil visitantes por mês, entre turistas e cariocas. O preço da entrada é mínimo e o local oferece boa infra-estrutura, com pistas de dança, palcos para shows, 35 restaurantes de culinária nordestina, lojas de venda de artesanato, banheiros públicos e estacionamento."

Campo de São Cristovão
Tel: (21) 2580-0501
De terça a quinta, 10-16h / de 10h de sexta às 22h de domingo