12.4.12

Costelão do Cadeg






Este Anastácia já tinha falado sobre o Cadeg em outro post, antiiiigo, mas era específico sobre a Festa Portuguesa - assim mesmo, com letras maiúsculas - e suas delicinhas gastronômicas. Posso dizer que sou uma frequentadora do Cadeg, no bairro de Benfica, mas nunca tinha ido ao Costelão - o estabelecimento é novo, foi aberto há pouco mais de um ano. Mas como o assunto tem se espalhado, e ouvi algumas pessoas falando bem da tal costela, resolvemos provar dia desses. Saborosa, tem bom tempero. Farta. No entanto, a farofa não é digna de nota, e muito menos o serviço - desorganizado e lento. O chope é Devassa e nos foi servido quente todas as vezes. Mudamos para a cerveja e, de novo, quente. A julgar por estas observações, não vale a visita. Uma vez no Cadeg, vá ao vizinho do Costelão, o restaurante Barsa. Mais isto é outra história. 

11.4.12

Brasserie Rosário





Dia desses fui resolver pendências no Centro do Rio e aproveitei para tomar um café na Brasserie Rosário, e então percebi que nunca tinha falado dela aqui no blog, apesar de já tê-la frequentado algumas vezes. A casa, em pleno Rio Antigo, produz pães e doces de confeitaria deliciosos, tem mesinhas charmosas na rua -- fechada para carros -- e um ambiente de móveis de madeira aconchegante, apesar do pé direito alto. Lá dentro, um restaurante sobre o qual não posso opinar, já que nunca provei dos pratos anunciados na tabuleta de giz. Mas o lugar vale a visita, principalmente, por estar onde está. A Rua do Rosário é uma graça, com seus sobradinhos coloniais reformados e bem cuidados. Além disso, o sobrado no qual está instalada a Brasserie servia como sede da Tesouraria do Império, nos tempos de D. João VI.

Brasserie Rosário

10.4.12

Azeite de manjericão

O primeiro azeite a gente nunca esquece. É a coisa mais simples do mundo: um vidro de azeite extravirgem, pimenta dedo de moça inteira, ramos de manjericão fresco. Pronto. Geladeira. Quinze dias depois, provei um azeite delicioso, levemente apimentado e com sabor de manjericão. Comentei sobre minha aventura com o chef Gennaro Cannone, do Alessandro&Frederico, e ele aprovou, disse que o caminho é este mesmo. Dica: eu não furei, amassei ou cortei as pimentas, coloquei-as inteiras, para que não ficasse muito forte. E não é preciso ferver nem colocar sal. É só isso mesmo. Pode levar fé.

Do Horto: você vai me agradecer












Ele se chama bar Do Horto, fica no bairro de mesmo nome e tem o melhor - e talvez único? - pastel de bobó de camarão da cidade. O creminho gostoso de aipim, a massa sequinha e a generosa porção de camarão que compõem esta belezura são sua receita de sucesso - total e garantido. Antes, funcionava no mesmo sobrado de esquina da Pacheco Leão um barzinho de outro nome, o Da Graça. O nome mudou, mas o lugar continua agradável - fica em frente ao Jardim Botânico, numa rua arborizada e de pouco de movimento - e as comidinhas melhoraram. Provamos também a porção de linguiça de cordeiro com geléia de menta, que estava saborosa, mas não melhor que os pastéis. Sente ali na calçada, peça uma caipirinha ou uma cerveja Therezópolis - ou quem sabe as duas ao mesmo tempo, como eu fiz - e jogue conversa fora. Depois aproveite para dar uma volta pelo bairro, que é um charme só. E fique relax. Você vai me agradecer.

Do Horto
Rua Pacheco Leão, 780