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15.4.13
28.2.12
As saudades que sinto da melhor moqueca do mundo
Já completei mais de um mês de volta ao Rio, ao fim de uma temporada paulistana de muito trabalho, e estou morrendo de saudades da Bel - minha única e querida e linda e fofucha irmãzinha -, do Soteropolitano - o restaurante no qual me sinto mais em casa do que na minha própria sala de jantar -, e, principalmente (Bel, me perdoe desta vez, mas este é um blog de culinária), da moqueca do Julinho Valverde. É a melhor moqueca de São Paulo. É a melhor do Brasil. É a melhor moqueca do mundo. E está em São Paulo, infelizmente. No Soteropolitano. Acordo no Rio de Janeiro todos os dias e penso: "Ok, vamos em frente, hoje será mais um dia sem a moqueca do Julinho". Mas não há mal que sempre dure, já disse alguém, e meu otimismo beira a alucinação. Por isso, rezo para que um dia eu possa entrar na estação General Osório do metrô, em Ipanema, e saltar na Vila Madalena. Com um cartaz nas mãos dizendo "Julinho, cadê você, eu vim aqui só pra te ver".
23.3.10
Quem é que não gosta de sardinha? (e de Amália?)
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"O carapau e a sardinha"
Amália Rodrigues
De uma sardinha fresquinha
Diga-me lá quem não gosta
Salpicadinha, viva da costa
Assim vivinha,
Chegadinha de Cascais
Prateadinha
De comer, chorar por mais
Quem é que não gosta
Quem é que não gosta
De uma sardinha
Salpicadinha da costa?
Quando se ouve o pregão
Vê-se logo a mesa posta
Comer à mão, como se gosta
Muito gordinha
No pão saloio a pingar
Uma buchinha
Prá sardinha não queimar
Juntei uma petinguinha
Com um lindo jaquinzinho
Ela assadinha, ele fritinho
O casamento naquele dia se fez
Foi o padrinho o verdinho português
Quem é que não gosta
Quem é que não gosta
De uma sardinha
Salpicadinha da costa?
O carapau e a sardinha
Qual é o mais popular?
É a sardinha, não há que errar
Dos jaquinzinhos
Bem fritinhos, gosto eu
Mas a sardinha
É um petisco do céu
Quem é que não gosta
Quem é que não gosta
De uma sardinha
Salpicadinha da costa?
13.10.09
Comida de estudante

12.10.09
Duas bochechas e algumas tascas





O primeiro fim de semana por aqui não podia ter sido melhor: recebi a visita de uma bochecha amiga e feliz, Mariana Filgueiras, que anda tomando ares em Espanha, e partimos em aventuras pelas cozinhas de Coimbra. Começamos traçando sardinhas lindas numa pequena - mas muito pequena mesmo - tasca na zona histórica da cidade, perto da Universidade. Aliás, a cidade é generosa com os estudantes de poucos tostões: por um prato cheio de sardinhas no azeite, com pães e cerveja pagamos pouco mais de 4 euros (quase R$ 12,00). Seguimos rumo ao famoso “café com um docinho”, e escolhemos gemas e açúcar em forma de queijadinhas. Uma boa caminhada pela cidade nos levou a um restaurante indiano (um dos poucos que ainda estava aberto no fim da tarde), onde cada prato de bacalhau com batatinhas ao murro nos custou 6 euros (quase R$ 18,00). No outro dia, sapateira – eles gostam bastante disso por aqui: 8 euros por uma sapateira carnuda, martelada com gosto, acompanhada de um molho feito da sua própria carne e pão. Prefeito. Mas sinceramente? Amei, principalmente, a companhia. Aliás, nada é por acaso: a revista de culinária mais popular por aqui se chama... Mariana (na foto, ela e ela mesma). Volte sempre, bochechuda!
15.9.09
Risoto Tricolor

28.6.09
Vatapá paraense
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(Aliás, a feira é diária, mas as barracas de comida só abrem aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30).
23.6.09
Bargaço





Agora um pouco de elogio: o lugar é lindo. Instalado no Pontão, uma espécide praia de Brasília, na beira de um lago. Bastante agradável. Além disso, eu voltaria ao Bargaço, não só porque toda moqueca baiana merece uma segunda chance, mas também para experimentar outros pratos, que vi passando rumo a outras mesas, como uma linda lagosta e o bobó de camarão. Anastácia ainda publicará o Bargaço II.
26.4.09
Soteropolitano



Uma tarde de sábado no Soteropolitano lava a alma. Enquanto a voz gostosa de Juliana Valverde e o batuque do pai-chef Júlio espalham o samba pelo quintal, a gente come arrumadinho e moqueca (que pode ser de arraia, badejo, com ou sem frutos do mar, tem até moqueca de ovo!, e comem três pessoas), se embriaga um pouco de um caipirinha deliciosa, espanta os males. Sem pressa. Por isso fiz do Sotero minha segunda casa em São Paulo. Por isso fiz daqueles "soteropaulistanos" meus amigos de verdade. Mas, principalmente, fiz do Julinho meu chef-amigo preferido. E do seu purê de abóbora japonesa, que acompanha a carne de sertão, um dos primeiros da minha lista de inesquecíveis. Porque, como diz Ramiro, "o homem dá para arquiteto e músico", mas na cozinha é imbatível. Na última vez que estive lá, ouvi alguém dizer "esta casquinha de siri é a melhor que já comi na vida": mais uma declaração de amor para a sua coleção, Julinho. O Sotero é imperdível. E sem mais para o momento. Só a música de Gilberto Gil em homenagem a Caymmi, que, alguém me explica?, me faz lembrar o mestre Júlio:
Dorival é um Buda nagô
Filho da casa real da inspiração
Como príncipe, principiou
A nova idade de ouro da canção
Mas um dia Xangô
Deu-lhe a i-luminação
Lá na beira do mar (foi?)
Na praia de Arma-ção (foi não)
Lá no Jardim de Alá (foi?)
Lá no alto sertão (foi não)
Lá na mesa de um bar (foi?)
Dentro do coração
Soteropolitano
R. Fidalga, 340 - Vila Madalena, São Paulo, SP
R. Fidalga, 340 - Vila Madalena, São Paulo, SP
Telefone: 3034-4881
15.3.09
Menu paraense II

Lá em casa
Estação das Docas, Belém
91-3212-5588
www.laemcasa.com
14.3.09
16.7.08
Boteco Casual Retrô





delícias. O prato do dia é sempre a melhor pedida, e com as entradinhas, pode ser dividido. Vá lá sem medo. E beba um chopp geladinho por mim.
Boteco Casual Retrô
Rua do Rosário, 24, Centro, Rio de Janeiro
tel. (21) 2233-6904
9.7.08
Caldo de Piranha
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Caldo de Piranha
R. José Elias Zaquem, nº 305, Agriões, Teresópolis (RJ)
Tel: (21) 2742-288121 e 2643-4908
De terça a domingo, de meio dia a uma da manhã
13.12.07
Sushi with your hands

E meu amigo Claret, sobre o qual falei aí embaixo há alguns dias, me contou uma história boa. No Japão, a trabalho, Claret sentou numa espécie de quiosque, onde os sushis vão passando numa esteira ao redor da mesa - coisa que o Brasil copiou há tempos. O velho sushiman, quando viu a atrocidade que o moço estava prestes a cometer - comer com pauzinhos - deu-lhe um tapa na mão: "It's better with your hands", mandou o sábio japonês.
24.9.07
A 'Baixa' Cadeg




Cadeg
Rua Capitão Féliz, 110, Benfica
A festa portuguesa começa cedo, antes do meio dia, e acaba lá pelas 17 horas.
5.7.07
Tainha recheada com ervas e farofa de mariscos



O amor é lindo, a amizade é linda, cozinhar é lindo, a praia de Zimbros eu não conheço, mas sei que é linda. Felicíssima estuo porque meu grande amigo Felipe, homenageado há poucos dias, alguns posts abaixo, e sua (aliás, nossa) querida Josi prepararam um peixe delicioso em Zimbros, Santa Catarina, onde se refugiam nos finais de semana. É a segunda vez que estes mestre-cuca de primeira colaboram com blog. Desta vez, é receita exclusiva! Delícia! Super obrigada, amigos!
"Querida Inezita,
A temporada de tainha em Bombinhas está aberta. E para nosso deleite, no nosso Mediterrâneo, Zimbros, encontramos este peixe sempre fresco. Afinal, nessa época, as tainhas saem de seu habitat natural, de águas gélidas, para desovar em águas mais quentes. Nesse caminho, ela se depara com hábeis pescadores catarinenses, os melhores do país. Assim, poucas conseguem chegar ao destino final. Então só nos resta saboreá-las. Por módicos R$ 3,00 o quilo, sem ova, e R$ 7,00, com ova, é possível comprar uma bela tainha fresca, “com gosto de mar”. Para essa receita isso não faz diferença, já que a iguaria (que por sinal não apreciamos muito) não é utilizada. O sabor da tainha é marcante, então aproveitamos os mariscos frescos que estavam de bobeira na “peixaria das meninas” (também conhecida como peixaria do Villas, na beira do mar de Zimbros) e criamos essa receita exclusiva para o Anastácia na Feira.
Beijos do Felipones e da Josi"
TAINHA RECHEADA COM ERVAS E FAROFA DE MARISCOS
INGREDIENTES
- 1 tainha de aproximadamente 1,2 kg
- 300g de mariscos
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 50g de manteira
- 100 ml de azeite extra virgem
- 2 gemas
- farinha de mandioca o suficiente para incorporar ingredientes
- 1 maço de salsa
- sal
- pimenta do reino
PRÉ-PREPARO DA TAINHA
- Limpar a tainha deixando a cabeça e o rabo (peça para seu peixeiro fazê-lo)
- Passar sal, pimenta do reino moída na hora e azeite extra virgem por todo o peixe, não esquecendo da pele, pois o azeite dará sabor incrível à casquinha e protegerá o peixe quando for retirado da grelha.
- Deixar descansar por uma hora
Recheio de farofa
- Picar mariscos, cebola e alho
- derreter manteiga e dourar cebola, seguida do alho e mariscos
- refogar durante cinco minutos
- abaixar o fogo e acrescentar farinha de mandioca até incorporar ingredientes. Não deixar secar demais
- acrescentar 50 ml de azeite de oliva.
- tirar do fogo, continuar mexendo e acrescentar duas gemas de ovo
RECHEANDO A TAINHA
- Colocar recheio o suficiente para que o peixe seja fechado. Não exagerar na quantidade;
- Colocar, por cima do recheio, dentro do peixe, o maço de salsas;
- Costurar o peixe com linha de pesca, ou, mais alternativo, colocar diversos palitos, mas proporcionando o fechamento total do peixe.
Após esta etapa, regar mais um pouco de azeite no peixe, e colocá-lo na grelha propícia para peixe assado
- Asse em churrasqueira, com a brasa bem quente e uniforme. Essa é a parte mais difícil e que requer atenção do churrasqueiro. A tainha é um peixe gorduroso (no bom sentido), por isso o ideal é deixá-lo bem tenro, tomando o cuidado para dourar bem por fora, de maneira uniforme, mas sem deixá-lo seco por dentro.
23.5.07
Ceviche da Telma

Ceviche da Telma
- 1 kg de peixe bem fresco (pode ser salmão, linguado, robalo, cavala) cortado em cubos pequenos, sem pele e sem espinhas
- suco de 6 ou 7 limões grandes ou mais, se pequenos
- 350 g de tomates maduros sem pele e sementes, picados em lascas ou cubos
- 1/2 xícara de chá de azeite de oliva
- 1 colher de chá de orégano
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1 pimenta vermelha ou verde fresca bem picadinha, pode ser de cheiro ou dedo de moça (aqui em Caracas usa-se 'chilli serrano' ou 'aji picante', mas como aí no Brasil não tem, use pimenta de cheiro, que combina mais com peixe)
- 1 abacate pequeno não muito maduro, para que possa ser trabalhado sem desmanchar, sem casca, sem caroço e cortado em fatias.
- 1 cebola cortada em rodelas e separada em anéis, melhor se for cebola roxa.
- 1 xícara de chá de champignos frescos cortado em fatias.
- 1 maço médio de coentro bem picadinho (insubstituível e imprescindível pelo sabor)
- alface tipo americana para acomodar dentro o ceviche em porções individuais ou numa travessa.
Modo de preparo
Mergulhe o peixe no suco de limão, tampe e deixe na geladeira por pelo menos 5 horas ou até que o peixe se torne opaco e esbranquiçado. Mexa de vez em quando para que absorva por igual o limão. Melhor se fizer de um dia para o outro. Acrescente os tomates, a pimenta fresca, o azeite, o orégano, sal e pimenta do reino, misture tudo e volte para a geladeira por mais uma ou duas horas. Na hora de servir, misture com o champignons, parte do coentro, a cebola e enfeite com o abacate descascado e cortado na hora, e passe suco de limão pelo abacate para nao escurecer. Ponha tudo sobre as folhas de alface. O suco que ficou da marinada derrame sobre tudo e salpique o resto do coentro.
É muito bom, que dá agua na boca. Faça e depois me conte.
Já fiz, ó. Tá aí! Você acha que eu sou boba? Ah, esqueci de dizer que eu acrescentei um pimentãozinho... Hehehehe.
17.5.07
Sopa de peixe de Livorno (Antonio Carluccio)


Este moço simpático, o italiano Antonio Carluccio, é autor de um livro lindíssimo, Cozinha Italiana Completa (Editora Globo). Trata-se de uma espécie de glossário de ingredientes, pratos, temperos, tudo, tudo de bom que a Itália dá ao mundo! É também uma viagem ao país das comidas maravilhosas. Quando for à livraria, folheie, pelo menos. Vale a pena. Para homenagear o simpático Carluccio, uma deliciosa receita que tirei de seu livro, com um nome parecido com o dele. Sopa, já que estamos neste friozinho gostoso. Os comentários iniciais também são do livro.
Cacciucco (Sopa de peixe de Livorno)
Todas as cidades na costa da Itália possuem a sua sopa ou seu cozido de peixe. Na Ligúria ela é chamada de burrida e na vizinha Toscana, cacciucco, onde o prato é especialidade da cidade de Livorno. São pratos muito parecidos, feitos com os peixes mais frescos pescados localmente.
Ingredientes - Para 6 pessoas
500g de peixe-escorpião ou garoupa
500g de tamboril
225g de polvo
225g de lula
225g de mariscos
6 tomates picados
sal e pimenta
óleo de oliva para fritar
Para o caldo:
1 cebola grande picada
1-2 cenouras picadas
2 talos de aipo
1 bulbo grande de funcho picado
2-3 folhas de louro
12 grãos de pimenta do reino
Modo de preparo
Primeiramente, limpe e prepare os peixes e os frutos do mar. Para fazer o caldo, coloque as partes dos prixes que você separou, como as cabeças e os rabos, em uma panela larga com a cebola, a cenoura, o aipo, o funcho, as folhas de louro e os grãos de pimenta. Adicione água suficiente para cobrir e cozinhe o em fogo lento por 20 minutos.
Enquanto isso, aqueça óleo de oliva o bastante para fritura em uma panela larga, acrescente os pedaços de peixe branco, polvo e lula e frite cada lado por cerca de 1 minuto. Adicione os tomates. Escorra o caldo de peixe e despeje-o na panela até cobrir o peixe. Cozinhe em fogo brando por cerca de 3 minutos, depois acrescente os mariscos e cozinhe por mais 2 minutos, ou até que as conchas se abram. Tempere com sal e pimenta e sirva imediatamente.
28.4.07
Salmão, feira e Bel




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