25.8.08

Magret de canard au sauce poivre





Com a palavra, Josi Basso, a mestra sobre a qual falei no último post. Mais uma colaboração do casal mais querido do Brasil:

"Sabe aquelas degustações que você nunca imagina fazer em casa, com suas próprias mãos e habilidades culinárias nem tanto sofisticadas? Pois bem, tudo é mais simples do que se imagina quando temos amor pela arte de manusear alimentos e, principalmente, comer bem. Pois bem, este final de semana, além de produzir massas para o Pastifício Del’amore, decidimos comer um prato delicado, bem feito e, em casa:

Magret de Canard au sauce poivre
250 ml de molho poivre*
30 ml de óleo
01 peito de pato (dobramos a receita e fizemos dois peitos, afinal não é todo dia que se come peito de pato em casa)
02 colheres de sal (chá) Molho Poivre
2 colheres (sopa) de pimenta verde
50g de manteiga
1 cebola média picadinha
½ dose de conhaque (usamos uma dose da tradicional cachaça)
500 ml de demi-glacê (dá trabalho fazer, mas depois que descobre que é o segredo dos seus molhos nunca mais vai ter preguiça de elaborá-lo, principalmente porque pode fazer em grandes quantidades usufruindo quando menos planeja).

Acompanhamento
Quatro batatas médias, cortadas em rodelas médias, e cozidas ao dente.
Assim que cozidas, reserve-as em água fria. Aquecer 50 g de manteiga, escorrer bem as batatas, dourá-las na manteiga com um punhado de salsinha cortada grosseiramente. Reserve, pois o pato é muito rápido de preparar, e as batatas devem ser gratinadas enquanto prepara a ave para servir tudo ao ponto e ao mesmo tempo

Molho poivre
Aqueça a panela, derreta a manteiga até espumar, acrescente a pimenta verde (Obs. Antes de colocá-la, aperte 50% dela com o cabo de uma faca. O sabor da pimenta vai se acentuar). Aqueça bem. Jogue a pinga e flambe. Coloque o demi-glacê (de caldo de vitela). Ferva três minutos e desligue.

Preparo do Magret
Ligue o forno e deixe bastante aquecido. Faça cortes em losangulos ba gordura do pato. Cortes rasos, com a ponta de uma faca bem afiada. Tempere com sal e pimenta moída na hora. Aqueça a frigideira, depois o óleo e coloque o peito com a gordura para baixo. Frite bem até dourar e a gordura derreter, enquanto isso, você vai dourando a parte de cima jogando a gordura quente, da própria ave, até perder o tom de carne crua. Retire do fogo, coloque numa forma e deixe por 3 minutos no máximo.Corte-os em fatias bem finas, preservando a gordura (como se fosse a nossa grandiosa picanha)Disponha no prato, guarnecidas das batatas e do molho poivre.

7.8.08

Pastifício Dell'Amore



Este post é uma homenagem: a minha mestre das panelas, Josi Basso, e a seu marido, e meu melhor amigo, Felipe Pasqualini - Felipones, para os íntimos. Há poucos meses, inauguraram um um lugar, em Curitiba, que já se tornou, para mim, um clássico (no melhor estilo "nunca te vi, sempre te amei", porque eu ainda não conheço, mas já é um dos meus lugares preferidos abaixo da linha do Equador): o Pastifício Dell'Amore (http://pastificio.blogspot.com/). Felipe, o maior entusiasta e colaborador que este blog já conheceu, e Josi abrem sua própria casa para amigos e eventos fechados. Ali, neste lugar encantado, produzem massas deliciosas, a quatro mãos - enquanto entre as pernas, um gato passeia lenta e silenciosamente. (Por perto, a cachorrinha Frida, que ninguém jamais esquece). Sim, é tudo muito romântico mesmo. E o melhor: tem muita comida boa no meio desta história. E para eles, amigos verdadeiros de quem morro de saudades, dedico alguns versos simples e doces de Luiz Melodia:

Eu vou fazer, amor
Um ninho
Com amor, muito carinho
Pra você se abrigar
Eu vou lhe dar amor tão puro
Que maior amor eu juro
Você não vai encontrar
E entre nuvens de beijos
Seus desejos serão meus
Amor, vou lhe dar e é tão sincero
Que você, amor, espero
Não vai querer me deixar
E quando no fim da estrada
Minha amada
O inverno tristonho chegar
Mais amor
Eu vou ter pra lhe dar
Faça dos meus braços o seu ninho
Tenho, amor, muito carinho
E estou a lhe ofertar.

6.8.08

O piquenique da Marcelle






Piquenique! Minha amiga Marcelle trocou alguns emails com os amigos e decidiu comemorar o aniversário com um piquenique no Parque Lage - já falei aqui do Café du Lage, justamente o post que fez a querida aniversariante ter esta idéia. Desta vez, a farra seria no gramadão atrás do belíssimo casarão (que, eu também já disse aqui, serviu de cenário para "Terra em Transe", de Glauber Rocha), com champagne, comidas gostosas e crianças - quer coisa mais deliciosa que isso tudo junto? Sorte a nossa (aliás: dela, de nascer; e minha, de morar) viver nesta cidade maravilhosa - perdoem, eu babo mesmo, não resisto... são só dois anos de Rio, ainda acho certas coisas inacreditáveis... Enfim, como este punhado de amigos - e é impressionante como Marcelle só reúne gente boa - não é fraco, champagne, vinho e tal fizeram nossa alegria ainda antes do meio-dia de um domingo típico do inverno carioca, com sol, céu azul e um friozinho muito leve. Foi delicioso, gente. Vamos repetir?
E atenção para as legendas das fotos: lá em cima, um bolo lindo que chamou a atenção de todos durante boa parte da festa; o champagne, no gelo, claro; Marcelle e as crianças, pouco antes de soprar as velinhas e, abaixo, o bolo de aniversário, já bastante prejudicado; para acabar, Clara e Marina na toalha e o clima da bagunça.