29.3.07

A mineirim do bolo de milho


Ah, sim. Esta é Lívia. Não costumo postar fotos de amigos aqui, mas ela merece, porque fez o melhor bolo de milho que já comi na vida. Por que mineiro já nasce sabendo mexer nas panelas, alguém me explica?

Bolo de milho mineirim



Fiz uma nova amiga. Lívia, uma moça muito prendada, vocês precisam ver. Depois de trocarmos confidências e descobrirmos nossas afinidades gastronômicas, a mineirinha me convidou para um chá da tarde. Pode? Olha que coisa... meiga como ela só. Lá fomos, eu e Fabiana, a amiga em comum que nos apresentou. Não basta Lívia morar na Nascimento Silva, uma das ruas mais charmosas de Ipanema, num pedaço de Minas Gerais (um apartamento colorido, cheio de móveis rústicos e chita por toda parte), a jovem ainda nos recebeu com bolos e um pão caseiros maravilhosos. Coisim-di-deus-mês, para ficar no mineirês. Num isqueçu nunca mais, sô.

Na mesa: bolo de milho (a foto ddo bolo com furo no meio), o melhor que já comi na vida, sem brincadeira - e foi por isso que pedi exatamente esta receita para ela; bolo de fubá com queijo no fundo... aquele que solta um cheirinho inigualável; pão caseiro... nossinhora! com aquela manteiga Itambé, requeijão com geléia... Ah, e a cesta de pão de queijo, o suco de abacaxi com hortelã e o chá mate? Manjar dos deuses.

A receita do bolo de milho PRECISA SER COPIADA, por favor. Não deixem de experimentar, eu garanto. É sensacional. O resultado é quase uma mistura de pudim com pamonha. Outro resultado, o da comilaça, foi que saímos de lá, eu e Fabiana, quase sem poder andar de tanto que nos fartamos. E ela faz a seguinte observação, irônica, claro: "Olha a dificuldade da receita!". Não precisa mais nada, né? Além de tudo, ainda é modesta...

Bolo de milho mineirim

Ingredientes
grãos de 6 espigas de milho verde
2 xícaras de leite (chá)
2 colheres de manteiga (sopa)
2 xícaras de açúcar (chá)
4 ovos
1 xícara de farinha de trigo (chá)
1 colher de fermento em pó (sopa)
manteiga e farinha de trigo pra untar

Modo de preparo
Coloque todos os os ingredientes no liqüidificador, bata até ficar homogêneo e coloque em uma forma untada e enfarinhada de 25 cm de diâmetro com um furo no meio.
Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 30 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire do forno, espere esfriar, desenforme e sirva!

PS - Mil perdões pela péssima qualidade das fotos. Acho que fiquei emocionada...

28.3.07

Steak Tartare e o Bar Lagoa II





Uma foto da Lagoa nos anos 30 ou 40 e a preparação do steak caminhando para o final. Ah, esqueci de dizer que o prato custa R$ 30,00, e comem 4 pessoas, numa espécie de entrada, claro. Peça a salada de batata (R$ 8,00) para acompanhar que, depois disso tudo, ninguém aguenta comer mais nada.

Dividi este post em dois porque não posso postar mais de cinco fotos. Humpf. Mas tá aí. Divirtam-se.

Steak Tartare e o Bar Lagoa







A despeito da simplicidade deste prato, o Steak Tartare era a coisa mais sofisticada que os bárbaros hunos sabiam preparar (quem me ensinou foi o J.A. Dias Lopes, no seu livro "A canja do imperador", sobre o qual já falei aqui). Átila, rei dos Hunos, "viveu no século V e sua ferocidade lhe valeu o apelido de 'flagelo de Deus'", conta Dias Lopes. Calma, o mundo ocidental já comia bem neste tempo, mas os bárbaros gostavam mesmo era de carne crua. Segundo nosso autor, "alimentavam-se de plantas silvestres, leite de cabra, caldos gordurosos e carne crua, que amaciavam dusando uma técnica particular. Abatiam os animais e descartavam as víceras. Dividiam o que sobrava em grandes pedaços e colocavam sob suas selas dos cavalos. Andavam com aqueles fardos incômodos durante algum tempo. A carne acabava ficando temnperada pelo suor do cavalo".

Os hunos governados por Átila (sujeito de baixinho, de cabeça grande, olhos apertados, nariz achatado e barba rala, conta a história) "devastaram grande parte dos Bálcãs, cruzaram o Danúbio, infernizaram a Germânia e a França, saquearam e destruíram cidades inteiras da Gália", mas estes pagãos também nos legaram o divino Steak Tartare (ou Bife Tartare, para quem prefere o português). Este prato divide opiniões, claro. Não bastasse a carne crua, dizem alguns, ainda leva ovo cru. No Rio, o mais tradicional é o do Bar Lagoa, restaurante fundado em 1934 e que serve o tartare há algumas boas décadas. Para garantir ao cliente que os ingrendientes são fresquinhos, o garçom prepara o bife na frente de quem vai comê-lo. É um bonito ritual. O resultado é um prato de carne crua temperada pronta para ser devorada com pãezinhos. Cantei o garçom do Bar Lagoa e ganhei a receita! Preciosidade, hein?

Steak Tartare do Bar Lagoa

Molho: azeite extravirgem, mostarda, molho inglês, conhaque, limão, sal e pimenta do reino.

Carne: filé mignon sem gordura cortadinho na faca

Outros ingredientes: um oco cru, cebola, picles e salsinha, tudo muito picadinho, mas muito picadinho mesmo. (Algumas receitas levam alcaparras, mas não a do Bar Lagoa)

Siga o filminho e veja como ele prepara. Vai juntando e mexendo tudo aos poucos até formar uma deliciosa mistura. Coma com pão. E sirva imediantamente.

Bar Lagoa - http://www.barlagoa.com.br/

Entre no site e descubra um pouco da história deste restaurante maravilhoso, que já se chamou Bar Berlim, mas mudou de nome por causa da Segunda Guerra. A arquitetura e decoração em art déco é sensacional, e só isso já vale a visita. O Bar foi tombado, em 1987, como "marco significativo da vida cultural carioca", para se ter uma idéia.

Abre diariamente das 12:00h às 2:00h, exceto às segundas-feiras, que só abre às 18:00h, provisoriamente. Av. Epitácio Pessoa, 1674 - Ipanema - Rio de Janeiro

Tel.: (21) 2523 1468 / 2287 1112

As vendinhas XI

Queijos, em Paris. Esta banca era gigantesca, com dezenas de queijos diferentes. Sem comentários. Eu já disse que as duas melhores coisas do mundo são as batatas e os queijos - nesta ordem, claro?

As vendinhas X


Feira de peixes no porto de Marseille, sul da França. Olha o visual...

Pausa para o café II, agora em Lisboa

Ccom uma taça de Amarguinha, licor de amêndoas português muito comum por lá (e por aqui, no Rio, também). Hummm, delícia...

Pausa para o café


Sei que tenho demorado para atualizar o blog, mea culpa. Mas é que a cabeça anda a mil, pensando em muitos projetos. Enquanto isso, tomo um cafezinho. E espero para provar o café colombiano que uma amiga acabou de trazer de Bogotá. Aliás, ela vai colaborar com o blog, em breve, e me contar e mostrar o que se come por aquelas paragens.

22.3.07

Doces de Barça

Trata-se de uma vitrine de doces em Barcelona. Aliás, esta loja era linda, cheia de doces deste tipo. Tive a impressão de que os catalães são bastante originais neste quesito, gostam de chocolates fortes, de doces diferentes, nos quais misturam chocolates, biscoitos, muito amendoim, nozes e avelãs. E vi por lá também coisas que não pude identificar muito bem, como isso, por exemplo:





Frango com polenta



Eu gosto assim, ó: polenta molinha no centro do prato, sobrecoxa de frango macia e bem temprada e um molho de tomate fresquinho que abraça as duas amigas. Diliça. E tão fácil que me recuso a explicar como se faz. Ah, só uma dica. Coloque mais água (ou leite, ou os dois) do que a receita indicada no pacote de Polentina (ou Kimilho, whatever), pra que ela fique bem molinha. E o segundo segredo está no tempero. Carregue na cebola e no queijo parmesão. Não é o macarrão do "Quitandeiro", mas esta bóia fica invocada.

17.3.07

O rabinho da éclair



Outra éclair que comi em Paris, mas nem tão boa, nem tão bonita quanto a que está ali embaixo... A única coisa que vale é a foto do rabinho! Olha, que bundinha charmosa!

15.3.07

A lasanha do discurso



Estive pensando, principalmente depois que conversei com Mariana sobre a importância do discurso e tal (coisas de Foucault), que gastronomia também pode ser só discurso. Não quando um sujeito diz "meu pato com laranja é sensacional" porque precisa e quer dizer outras coisas com esta frase. Mas os restaurantes, sim, podem ser só discursos. E acho que tudo só depende de onde ele está.

Por exemplo. Esta é St-Paul-de-Vence, cidade medieval na região da Provence, sul da França - vista da estrada, claro. Linda, charmosa, uma fofura. Minúscula, toda dentro da murada medieval, faz os turistas se acotovelarem nas vielas.


Só há dois restaurantes lá em cima. Um deles é este:



Tudo muito lindo e meigo, não? Pois é... associei aquele lugar à provável qualidade dos ingredientes, à tradição da culinária local, ao fato de o restaurante estar num lugar privilegiado... mas absolutamente nada correspondeu às minhas expectativas. Era tudo discurso. Nem tudo é perfeito. E antes eu não tivesse comido em Vence. Porque esta lasanha era tão ruim quato a foto sugere, merrmão.


As vendinhas IX

Mercado do Bolhão, no Porto, onde bati ponto. É bonita esta, né? Vermelho e verde, uma coisa assim meio... Portugal. E a senhora portuguesa, para variar, está trajando um avental, vestimenta obrigatória no armário das senhoras portuguesas como ela. Ah, sim. Esta foto também me faz lembrar que os embutidos daquele país são sensacionais...

Noix de Saint Jacques


Sem sombra de dúvida, as duas novidades (para mim, óbvio, que ainda sou ignorante) que mais me encantaram na última viagem foram as noix de Saint Jaques, na França, e o Choco, em Portugal. Falemos da primeira, que na foto aparece empanada e frita, presença marcante nos restaurantes chinois dos quais já falei aqui. Trata-se do molusco mais saboroso que já provei na vida - sei, sei, eu sou exagerada, mas desta vez é mesmo verdade. A carninha branca e redondinha, chamada de noix, vem dentro das coquilles Saint-Jacques, conchas como aquelas que a Shell usa como símbolo. As conchas servem só para servir, claro, e eu não fui servida em nenhuma delas. Olha, gente, é de comer rezando. Fiquei apaixonada. Mas nem lá na França é baratiiiiiinho. Depois, num restaurante no Centre Pompidou, tracei um prato de seis noix grelhadas com molho de limão. Deliciosa também. Mas acho que prefiro a noix versão trash, gordurosa e engordativa do chinês.

Sopa de alho de Praga


Acho que foi a primeira sopa de alho que tomei na vida, e bastou por um bom tempo. É um daqueles prazeres que só dá para se permitir raramente. Depois desta sopa, que é um prato típico da República Tcheca (será que eles tomam isso todo dia??), passei a tarde andando por Praga e lembrando dela. Ainda bem que eu estava sozinha... Quando a sopa estava chegando no fim, vi que o fundo da tigela estava cheio de alho picado. Sopinha, aliás, não se pode chamar uma sopa tão cheia de personalidade de "sopinha", perdão. Começo de novo. Uma senhora sopa, bem temperada, cheia de pão e queijo derretido. Mas a salsinha podia ser fresca, né?

14.3.07

Batatas, espinafre e requeijão




Inventei hoje, digo, copiei alguém hoje (porque nada se cria, né, minha gente?): batatas com espinafre e requeijão, no forno. Cozinhei minhas amigas, cortei em rodelas, refoguei o espinafre com bastante cebola, alho poró, bacon, sal e pimenta - no final, requeijão. Depois coloquei na fôrma uma camada de batatas, uma de espinafre e mais uma de batatas para completar. Mais um pouco de requeijão em cima, porque eu sou exagerada mesmo, e queijo parmesão no ralo grosso. Um pouco no forno, só para bronzear. Ah, sim. Nas babatas em rodelas, joquei um pouco de noz moscada ralada. E acho que um azeite vai bem no final, mas o meu tinha acabado minutos antes.

Couscous da Nova Ordem


As Anas se deliciaram com o coucous marroquinho que fiz, bem fácil: um monte de legumes, variados, em pedaços grandes por favor (adultos não precisam comer legumes em pedacinhos minúsculos, não é?). Eu usei ervilhas frescas, abobrinhas, pimentões vermelhos e outros que já não me lembro. Acho que o melhor toque é usar óleo de gergelim torrado na preparação dos legumes - além de alho, cebola, sal, pimenta do reino, claro. Depois de misturá-los ao couscous (que também deve levar um pouco de manteiga ou uma boa dose de azeite extravirgem, e uva passa), tempere com seu toque mágico. O meu é um pouco de canela. Fica perfeito.

A melhor éclair da minha vida




Declarações de amor precisam ser simples (porque chavão abre porta grande). Como três imagens valem mais que três mil palavras, não preciso dizer absolutamente nada sobre esta éclair au chocolat. Segui a dica de um amigo e passei minutos indescritíveis, e inesquecíveis, que vou guardar para sempre, num banco em frente à charcutrerie na esquina da Av. du Géneral Leclerc com Rue d'Alesia, em Paris (metro Alesia). Pena que acabou.

Para grávidas

Para você matar as saudades quando acabarem as olivas de chocolate que eu te trouxe. Ou já matou tudo?. Essa Isa...

13.3.07

Para esmurrar as batatas

Ok. Alguns me perguntaram como esmurrar as batatas, depois que escrevi o post sobre batatas ao murro. Vamos lá, é simples. Elas estarão quentes depois de cozidas, certo? Também já disse que não se deve cozinhá-las até o ponto de purê. Elas desmanchariam ao primeiro murrinho. Bom, já que estarão quentes, enrole sua mão, fechada e pronta para esmurrá-las, num pano de prato. E manda ver em cima das pobrezinhas. Mas lembre-se, devagar, com calma...

9.3.07

Academia da Cachaça





Não vou dizer que a comida é honesta porque posso apanhar. Meu amigo Lela me disse que odeia ler este tipo de "informação" sobre um prato. Hahaha. "É aquela comida que não rouba?", perguntou outro dia o enamorado da gaúcha. Enfim. Almocei na Academia da Cachaça ontem e não me arrependi. Custo-benefício bacana. Deu para entender, Lela? Este prato é uma espécie de PF da casa nos dias de semana, uma carne ensopada com batata-baroa e agrião, por R$ 12,90. Ramiro chamou de "rabada tímida". Por aí. Chegou acompanhada de banana frita (adoooro), de um bom e velho "branco", como diz meu amigo Marini, feijãozinho e salada de alface e tomate. Tudo em porções generosas e saborosas (nossa, agora fiquei com verdadeiro medo destas expressões muito genéricas, Lela).


Na Academia da Cachaça não podia faltar a bebidinha, óbvio. Experimentei a tal batida de pitanga com aspartame. Nem parece aspartame, viu? Não sei como... Gostosinha, mas não vale os R$ 4,90 (ainda mais agora que empobreci depois de viajar) porque é muito pequena. Depois, uma caipirinha acadêmica, de limão galego, cachaça Salinas e mel: R$ 7,20. Melhor que a batida. Resumo: vale o programa, pelo lugar tranqüilo, passeio no Leblon depois do almoço, pela passadinha na Cobal (paulistas, é uma espécie de mini-mercado municipal), ali em frente, pelo preço, pelo excelente serviço e simpatia dos garçons, pela comida caseira-brasileira-estilosa. E honesta (xiii...).
Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon
Tel. (21) 2529-2680 e (21) 2239-1542

Por falar em abóbora...



... olha o tamanho destas que vi dentro de uma casa na Ribeira, lá no Porto. Quer dizer, eu acho que são abóboras, né? Só pode... Imensas, quase um terço dos meus 1,72m. Incrível.

Caldo de abóbora com gengibre e tomilho


Combinou, viu? Pode testar. Refoguei a abóbora na manteiga com bastante cebola, alho, dedo-de-moça (aliás, tô numa fase dedo-de-moça que não me aguento), sal. Depois, vai jogando um caldo de galinha e cozinhando, até ficar bem molinha. No final, gengibre em pó ou radado - mas no final, pra ficar bem fresquinho. Bata tudo no liqüidificador e devolva à panela. Se quiser um creme, coloque creme de leite no final, mas eu preferi algo mais magro. Salpique tomilho fresco na hora de servir e pronto. Fiz ontem à noite, e fui colocando os temperinhos conforme me deu na telha. Acho até que exagerei um pouco na pimenta porque, no final, mandei ver pimenta do reino moída na hora. Mas é desnecessário. No prato, um fio de azeite pra completar, em volta do tomilho. Uma delícia, aposte.

8.3.07

As vendinhas VIII


Aix-en-Provence, cidade liiiiiiinda do Sul da França. Eu sou chique mesmo, gente, désolé.

Crepe de Nutella de Paris (eu comi, sim, e não foi bom)


Confesso que comi, e não foi lá estas maravilhas. Acho que fui no lugar errado. Mas não podia deixar de Paris sem comer um crepe de nutella. Está aí a foto, sem gracinha, extamante como dá para sacar. Pouco recheio (esta mania de pouco irrita um pouco na França). O sujeito podia ter dado uma caprichada, mais nutella, já que quem se atraca com um desses não está lá muito preocupado com as calorias...

Mas em homenagem ao Gabriel, do Gazza, vamos à receita de crepe. Paizão, faz um agrado pro moleque!

Crepe - 5 porções prontas em 5 minutos

1 xícara de chá de farinha de trigo
1 xícara (chá) e um quarto de leite
1 ovo
10 gotinhas de essência de baunilha
uma pitadinha de sal

Misture os ingredientes no liquidificador e bata durante 30 segundos. Numa frigideira já aquecida e anti-aderente coloque um pouco de óleo para a massa se soltar facilmente, espere uns 15 segundos, vire a massa e abaixe o fogo. Ainda no fogo, recheie o crepe com os ingredientes de sua preferência (Nutella, chocolate derretido, morangos, geléia...).
Dobre e sirva.

A feira, as flores e o atum






Na terça-feira me senti personagem de revista feminina. Repara só: fui à feira comprar comidinhas fresquinhas para receber os amiguinhos à noite em casa; comprei florezinhas para enfeitar a varanda; voltei animada e fiz um almoço delicioso com o atum recém-chegado do peixeiro. E ainda brinquei de fotografar os ingredientes e pratos. Para terminar, coloco tudo no meu "blog pessoal". Hahahahaha. Coisa de quem não tem o que fazer, como eu, agora, por exemplo.

Anteção ao menu do dia. Atum em duas versões, a última, da noite, não fotografei. O do almoço, este prato da foto, fiz na frigideira rapidamente depois mariná-lo numa mistura de pimenta dedo-de-moça, manjericão, limão, azeite, sal e alho. Servi com uma saladinha básica e purê de mandioquinha (aliás, quem ama batatas, como eu, adora também suas parentes, a mandioquinha, o aipim, a batata-doce). No molho da salada, um truque que aprendi com minha amiga Marina há muitos anos: vinagre balsâmico e mel. Com rúcula fica perfeito.

A versão "petisco para os amigos" foi um tartare de atum. Fácil e rápido, e fez sucesso aqui (a mesma Marina elogiou). É só picar o atum cru com a faca, em pedaços pequenos e misturá-lo a um molho de azeite, dedo-de-moça, sal, um pouco de alcaparra amassadinha, cebolinha em pequenas rodelas e pronto. Já vi colocarem abacate no tartare de atum, mas nunca experimentei. Deve ficar bom.

Ah, fiz também anéis de lula fritos com páprica, receita de um livro que trouxe de portugal. Fácil também. Tempere farinha de trigo com páprica picante e sal, o suficiente para deixá-la com uma cor vermelha uniforme. Passe os anéis de lula e frite-os em óleo bem quente. Escorra o excesso de gordura e está pronto. Aqui servi com uma mistura de maionese e limão, combinou bastante.

4.3.07

Batatas ao murro


Eu gosto delas assim, ó: ao murro. Levemente cozidas, depois esmurradas, encharcadas de azeite e temperadas com o que você quiser antes de ir ao forno. Normalmente ponho alecrim, sal grosso e pimenta. Desta vez usei também lâminas de alho douradas. Depois que elas saem do forno, lindas, cheirosas, dignas de rezas de agradecimento, mais azeite. Pronto. E vamos ser feliz depois disso...