28.9.11

Dona Onça: não tem preço




A primeira coisa que alguém me disse quando contei que ia ao Dona Onça, no Copan, foi qualquer coisa como "não pago 40 contos num prato de rabada mas nem que a vaca tussa..." Pois eu paguei e me regalei. Nossa senhora, nunca antes na história desse país houve uma rabada como aquela - para usar um jargão tão batido quanto o próprio praro. E meu marido raspou o prato de carne moída com quiabo, ovo frito, arroz branco. Também não tenho palavras para descrever a cremosidade e o sabor da polenta que acompanhava minha rabada - para ser despejada no prato ao gosto do frequês.

Tudo no Dona Onça é delicioso - exceto o preço, claro. Uma caipirinha sai por cerca de R$ 18,00. Acho um exagero. Mas confesso que, ao final, pagamos satisfeitíssimos. Saímos com a impressão de que, sim, é caro, mas sim, vale a pena. A conta, com entradinha, dois pratos, duas cervejas, caipirinha, sobremesa (mousse de chocolate com calda de frutas vermelhas?) e cafezinho, custou cerca de R$ 230,00. Não é para todo dia, obviamente. E sempre haverá os que acham que rabada boa só no boteco na esquina. Vá lá que eu também adoro uma tosquice, mas a rabada do boteco da esquina vale pelo preço, ambiente e todo o resto, menos pela comida em si. Já a do Dona Onça, simplesmente, não tem preço.

Ops, já ia esquecendo. Recomendo vivamente também os mini sanduíches de linguiça caseira como entrada.

Dona Onça
Avenida Ipiranga, 200, São Paulo

11 3129-7619
Metrô República

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