28.2.12
As saudades que sinto da melhor moqueca do mundo
Já completei mais de um mês de volta ao Rio, ao fim de uma temporada paulistana de muito trabalho, e estou morrendo de saudades da Bel - minha única e querida e linda e fofucha irmãzinha -, do Soteropolitano - o restaurante no qual me sinto mais em casa do que na minha própria sala de jantar -, e, principalmente (Bel, me perdoe desta vez, mas este é um blog de culinária), da moqueca do Julinho Valverde. É a melhor moqueca de São Paulo. É a melhor do Brasil. É a melhor moqueca do mundo. E está em São Paulo, infelizmente. No Soteropolitano. Acordo no Rio de Janeiro todos os dias e penso: "Ok, vamos em frente, hoje será mais um dia sem a moqueca do Julinho". Mas não há mal que sempre dure, já disse alguém, e meu otimismo beira a alucinação. Por isso, rezo para que um dia eu possa entrar na estação General Osório do metrô, em Ipanema, e saltar na Vila Madalena. Com um cartaz nas mãos dizendo "Julinho, cadê você, eu vim aqui só pra te ver".
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