Lá em casa - "minha casa" ampliada, que inclui as casas da minha avó, tios e tias -, entre um pão e outro preparado pela dona Ignez, minha avó querida, há sempre uma polêmica em torno dos segredos que envolvem o preparo de um bom pão, "é a mão do cozinheiro", "é o tempo de descanso", "é a temperatura do forno"... Lá pelas tantas, dona Cecília, responsável por esta que vos fala, repete sempre a mesma frase, em tom choroso: "Eu nunca aprendi a fazer pão como a sua avó". Sabe, sim, mãe, claro que sabe. É que o pão da mãe da gente é sempre melhor que qualquer outro!
Devo dizer que devoramos em família - eu e as tias! - este pão quentinho da foto, acompanhado de um bom vinho bebido no gargalo, dentro de um carro. Pão quente, vinho, família: é para ficar com a alma lavada!
Um comentário:
Um desejo de minha alma conhecer um recanto deste.
Só um problema: talvez não voltasse...
Postar um comentário