.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
Telefone: (11) 3223-4386
OBS. Acrópolis é grafado com "i" na porta do lugar, e com "e" no site oficial.
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)





Este post é uma homenagem: a minha mestre das panelas, Josi Basso, e a seu marido, e meu melhor amigo, Felipe Pasqualini - Felipones, para os íntimos. Há poucos meses, inauguraram um um lugar, em Curitiba, que já se tornou, para mim, um clássico (no melhor estilo "nunca te vi, sempre te amei", porque eu ainda não conheço, mas já é um dos meus lugares preferidos abaixo da linha do Equador): o Pastifício Dell'Amore (http://pastificio.blogspot.com/). Felipe, o maior entusiasta e colaborador que este blog já conheceu, e Josi abrem sua própria casa para amigos e eventos fechados. Ali, neste lugar encantado, produzem massas deliciosas, a quatro mãos - enquanto entre as pernas, um gato passeia lenta e silenciosamente. (Por perto, a cachorrinha Frida, que ninguém jamais esquece). Sim, é tudo muito romântico mesmo. E o melhor: tem muita comida boa no meio desta história. E para eles, amigos verdadeiros de quem morro de saudades, dedico alguns versos simples e doces de Luiz Melodia:






Meu amigo Alexandre Arruda, jornalista dos bons, é um romântico-nostálgico, como esta que vos fala. Esteve na Cadeg dia desses e não se conformou com o que viu: o fim de uma tradicional churrasqueira do tradicional point de Benfica, o tradicional bairro do Rio de Janeiro. Enfim, a onda do "mudérrrno" passa por esta cidade e não deixa pedra sobre pedra. Arrasa quarteirões, botecos, garrafas, histórias e até churrasqueiras. Por isso, meu amigo Arruda não deixou barato e escreveu as linhas indignadas que se seguem. Reproduzo com prazer e faço minhas suas palavras. Mais uma vez, obrigada pela colaboração, companheiro de romantismo e nostalgia! (Veja as fotos e compare as duas: a antiga e a nova, que até brilha. Onde já se viu boteco ter equipamento que brilha desse jeito, rapá?)



Passear pelo centro do Rio de Janeiro é uma das das minhas atividades preferidas. Se puder andar por lá e ainda almoçar no Casual Retrô, do Chef Santos, nada mais falta para me deixar feliz por um dia inteiro. E se eu puder ainda devorar uma punheta de bacalhau (R$ 19,00), como esta da primeira foto, com o divino pão que a acompanha, posso morrer ali mesmo. É uma das melhores que já comi, garanto. Sempre indico a punheta, ops, do português-torcedor-do-Sporting Chef Joaquim Santos, para qualquer um que me perça boas dicas. Mas preste atenção: á quase um prato de alho com bacalhau, porque o danado carrega do alho - e no azeite, claro. Eu adoro. A porção só tem um problema: duas pessoas podem ficar satisfeitas ali mesmo. Depois, é preciso pedir um prato para dois, porque a punheta é a boa que satisfaz. Da última vez que estive lá, dividi um escondidinho de bacalhau (R$ 37,00) delicioso, embora eu tenha sentido a falta de um pouco mais de sabor do peixe. Mas a textura e cremosidade do prato são incríveis. Adoro pensar que estou comendo papinha de criança. Dizem que é por isso que a tal comfort food faz sucesso. Bom, no Casual Retrô, também já devorei pratos de frutos do mar, bolinhos de bacalhau e outras .jpg)
.jpg)
.jpg)
Resolvi fuçar na internet para encontrar um restaurante legal e curioso em Teresópolis e descobri o Caldo de Piranha, muito conhecido na cidade. Para chegar até lá, um lugar escondidinho, bastaram as indicações de pessoas na rua. Aliás, escondidinho foi o que comemos, de camarão. MARAVILHOSO. Sério. Um dos melhores que já provei. Adoro este aipim praticamente líquido, desmanchado. Saborosíssimo. E o requeijão, que em muitos escondidinhos por aí vem em exagero e não é dos melhores, estava delicioso e na medida certa. O caldo de piranha propriamente dito, que dá nome ao restaurante, estava gostoso, mas nada que se compare ao escondidinho. Os pastéis de camarão, idem, embora saborosos. Como os pratos principais são grandes - um escondidinho para dois serve três a quatro pessoas tranquilamente -, sugiro que você prove só o caldinho, e guarde a fome para o principal. Será difícil escolhê-lo, porque o cardápios sugere coisas deliciosas (olhe aqui: http://www.caldodepiranha.com.br, tem até fotos), a maioria com frutos do mar e peixes. O ambiente é simples, os preços são excelentes (nossa conta, para dois, com caldo, pastéis, escondidinho e algumas cervejas Therezópolis, não chegou a R$ 100,00) Adorei e voltarei sempre que possível. Recomendo..jpg)
Tenho a alma retrô, sabe? E quando minha mãe vem de São Paulo, ou quando vou visitá-la em Sampa, e sempre que dá tempo, fazemos algo no fogão que nos faça voltar no tempo. Minha infância teve muito estrogonofe, filé ao poivre (minha mãe adora amassar as pimentinhas e usar em qualquer receita), melão espetado com pedacinhos de presunto (nas festinhas, invariavelmente). Naquele tempo, camarão era artigo de luxo lá em casa, só de vez em quando, por isso, coquetel de camarão, jamais! E por isso também, da última vez que nos encontramos, assim que minha mãe pronunciou "coquetel de camarão", sugerindo que experimentássemos uma velha receita, eu, em câmera lenta, levantei os braços e vibrei: "Yes!Coquetel de camarão! Eu nunca comi, eu nunca comi!" (Como diz meu amigo Alexandre Arruda, "pobre não recusa camarão"). Sempre ouvi falar do tal coquetel, e olha minha ignorância, não sabia que levava álcool! Pois fiquei quase bebum com esse aí da foto, porque dona Cecília mandou ver, hahaha. Reproduzo aqui a receita do livro Dona Benta - Comer Bem, embora aqui em casa a gente tenha improvisado com vodka, na falta de gim. Ah, sim, nós também ignoramos o gelo moído, acho que não fez muita falta.
.jpg)
Já que falamos de de doce de amendoim no último post, continuemos no tema com os doces da confeitaria da Mooca (role alguns posts abaixo e descubra a melhor coxinha do mundo). Em homenagem aos Di Cunto, família que tanta alegria dá aos paulistanos e aos que visitam a cidade, reproduzo uma receita de creme inglês, que recheia os três doces da foto, retirada do belíssimo livro "Larousse da Cozinha Italiana", de Laura Zavan:Lela (ou Lelinha), o Leandro Valverdes, amigo de longuíssima data e um dos meus seis leitores, generosamente, e depois de muita insistência de minha parte para que ele colaborasse com o Anastácia, mandou este vídeo onde prepara um "Cricri". O doce, feito de amendoim, foi confeccionado por ele e a gaúcha Leila (ou Leilinha, como ele diz) especialmente para a edição junina da Bicicletada - movimento dos ciclistas com o qual simpatizo muitíssimo (http://www.bicicletada.org). Ainda estamos em tempo de festas juninas, portanto, assista e descubra o segredo de um bom "cricri". Hum... delícia... Brigada, Lela e Leilinha!






Gente, eu já tinha dito aqui que a empadinha do Caranguejo, no Rio, é a melhor do mundo. Certo. Agora acho que descobri a "empadinha do caranguejo das coxinhas", ou seja, a melhor coxinha do mundo! É possível? Um bandeja cheinha delas está pronta para ser devorada na DiCunto, uma confeitaria que merece dois posts. Esté é o primeiro deles. A Di Cunto é famosérrima em São Paulo, e eu já tinha ido uma vez, há uns bons anos, acompanhada da amiga Juliana Pássara Vilas, aliás, uma dos meus cinco leitores infiéis. Desta vez fui levada pelas mãos de um japonês muuuuito simpático, o Guen, designer de mão cheia com quem tive o prazer de trabalhar alguns poucos dias - e o suficiente para que ele me mostrasse um pouquinho da Mooca profunda. É, meu, a Mooca é da hora, diria um paulistano nascido por ali. 
Este é o melhor brigadeiro do Rio de Janeiro, segundo o júri da revista Veja Rio, na sua eleição de 2008. E ele é vendido no Colher de Pau, um lugar simpático, em Ipanema, que tem doces muito gostosos. O brigadeiro é show de bola, ou, literalmente, show de bolinha. Parece que alguém acabou de fazer em casa. Este, da foto, devorei com minha amiga Mirna, parceira de cafés, doces e ótimas conversas nas mesas do bairro. Hum, delícia.


