O melhor boteco do Rio de Janeiro é o Jobi – pelo menos o melhor dos que eu conheço – e dispensa apresentações. Não fiz fotos dos deliciosos bolinhos de aipim com camarão, que só perdem para os do Bracarense, mas farei, e falarei deles em breve. Fiquem com estas imagens que ajudam a sentir o clima do lugar, às 4 e meia da manhã, quase fechando, com direito à aparição do nosso ilustre garçom Paiva (na segunda foto, lá atrás, de avental, gravatinha e uma garrafa na mão. Paiva é o garçom mais legal do Rio – pelo menos dos que eu conheço, claro. O Jobi está sempre lotado. O Jobi está sempre animado. O Jobi é sempre receptivo. O Jobi é a tentação dos botequeiros desta cidade, porque, se bobear, você se sente em casa mesmo e não sai mais de lá (não há melhor sensação na vida do que se sentir em casa num boteco, né?). O Jobi é daqueles botequins que a turma chama de "ante-sala do demo", porque parece que tem uma ímã no chão que te gruda. Você não consegue ir embora. Quando vê, está abraçada com sete-peles. Em São Paulo, Filial e São Cristóvão são os melhores exemplos de ante-salas do demo. E o Jobi é o melhor boteco do Rio de Janeiro. Viva o Jobi!
Jobi
Ataulfo de Paiva, 1166, Leblon
Sempre aberto, sempre lotado.
Um comentário:
ramirão, tomando várias no Jobi...Eu e a josica lembramos dele esses dias. Esse é o bar, sem dúvida...
Postar um comentário