O melhor do mundo, sem dúvida. Aquela mistura perfeita entre ovos, farinha e açúcar, nossa senhora. Eles dizem que inventaram, na cidade de Belém, perto de Lisboa (e ao lado de onde saíram caravelas rumo ao Brasil e ao Oriente), os tais pastéis. Fiquei surpresa com o tamanho do lugar. Simplesmente imenso. Salões e mais salões cuja beleza está mesmo nos azulejos azuis das paredes. E nas mesas e cadeiras de madeiras. E nos pastéis sobre elas, claro. Achei também curioso que, num lugar que cheira a antigüidade, em frente ao Pavilhão dos Descobrimentos (eu pensava em Cabral o tempo todo), um garçom pudesse manipular máquinas tão modernas quando aquela da foto. Não combinava, sabe? Mas claro que, com o movimento intenso daquele lugar enorme, não dá para ser diferente.
O que interessa é que o tal pastel de Belém original é muito bom, sim, mas é possível comer vários tão gostosos quanto no Rio de Janeiro, não tenho a menor dúvida. Claro que, uma vez em Lisboa, só um maluco deixaria de visitar Belém e, portanto, só um muito maluco deixaria de comer o pastel, que fica muito próximo da Torre.
Receita
Ingredientes (para 20 pastéis)
Massa:
300 g de farinha; 250 g margarina para folhados; sal e água (ou poderá usar massa folhada pronta, e nesse caso só terá que estendê-la e forrar as forminhas)
Recheio:
1/2 litro de creme de leite; 9 gemas; 10 colheres (sopa) de açúcar
Modo de Preparo
Misture a farinha o sal e a água trabalhe a massa até ligar. Divida a margarina em 3 porções. Estenda a massa, espalhe sobre ela 1/3 da margarina e enrole como um tapete. Repita esta operação mais duas vezes, até acabar a margarina. No final deixe descansar 20 minutos. Em seguida corte a massa em quadrados de 2cm de espessura, e coloque cada quadrado sobre uma forma lisa própria para madalenas ou muffins.
Leve ao fogo em banho-maria as gemas batidas com o açúcar e as natas até o preparado engrossar. Deixe amornar e coloque uma colher (sobremesa) do preparado dentro de cada forminha. Leve ao forno até ficarem cozidos e tostados. Podem ser comidos mornos ou frios.
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